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Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550972

ABSTRACT

Introducción: En 2016, aproximadamente 55 millones de pacientes en todo el mundo sufrieron lesiones oculares. La carga de sufrimiento tras las lesiones oculares es muy alta, sobre todo por las consecuencias de estas lesiones, que son en gran parte responsables de la ceguera monocular. Objetivo: Sistematizar los referentes teóricos sobre el trauma ocular pediátrico y su impacto en los resultados visuales. Método: Se realizó una revisión sistemática del trauma ocular pediátrico y su impacto en los resultados visuales, basada en la literatura publicada en PubMed, Trip Medical Database y British Medical Journal en el periodo 2018-2022. El nivel de evidencia se evaluó mediante la escala de Oxford y se determinó el sexo, la edad, el tipo de lesión ocular, lugar de ocurrencia del trauma ocular y secuelas postlesión reportadas. Resultados: La evidencia recolectada fue principalmente de estudios retrospectivos de corte transversal que corresponde a nivel de evidencia según escala de Oxford 2b. El trauma ocular fue más común en niños (77 %) que en niñas (23 %) y la edad promedio fue de 10,5±1,96 años. Hubo mayor incidencia de trauma ocular cerrado (56%). Los lugares fuera del domicilio fueron los más reportados (64%). En lo que refiere a las consecuencias de los traumatismos oculares en edades pediátricas se pudo observar que la mayor frecuencia reportada fue la no presencia de secuelas (52,16 %), contra el 48,47 % de los repostados con secuelas. Conclusiones: Existen consideraciones básicas que se pueden comunicar al paciente que pueden prevenir efectos graves o permanentes en la visión. El examen oftalmológico profesional permite una evaluación temprana y evita complicaciones por subestimar la lesión ocular aguda.


Introduction: In 2016, approximately 55 million patients worldwide suffered eye injuries. The burden of suffering after eye injuries is very high, especially due to the consequences of these injuries, which are largely responsible for monocular blindness. Objective: To systematize the theoretical references on pediatric ocular trauma and its impact on visual results. Method: A systematic review of pediatric ocular trauma and its impact on visual outcomes was carried out, based on the literature published in PubMed, Trip Medical Database and British Medical Journal in the period 2018-2022. The level of evidence found was evaluated using the Oxford scale and the sex, age, type of ocular injury, place of occurrence of the ocular trauma and reported post-injury sequelae were determined. Results: The evidence collected was mainly from retrospective cross-sectional studies that correspond to the level of evidence according to the Oxford 2b scale. Ocular trauma was more common in boys (77%) than in girls (23%) and the average age was 10.5±1.96 years. There was a higher incidence of blunt ocular trauma (56%). Places outside the home were the most reported (64%). Regarding the consequences of ocular trauma in pediatric ages, it could be observed that the highest frequency reported was the absence of sequelae (52.16%), compared to 48.47% of those refueled with sequelae. Conclusions: There are basic considerations that can be communicated to the patient that can prevent serious or permanent effects on vision. Professional ophthalmological examination allows early evaluation and avoids complications due to underestimation of acute eye injury.


Introdução: Em 2016, aproximadamente 55 milhões de pacientes em todo o mundo sofreram lesões oculares. A carga de sofrimento após lesões oculares é muito elevada, especialmente devido às consequências destas lesões, que são em grande parte responsáveis pela cegueira monocular. Objetivo: Sistematizar os referenciais teóricos sobre trauma ocular pediátrico e seu impacto nos resultados visuais. Método: Foi realizada uma revisão sistemática sobre trauma ocular pediátrico e seu impacto nos resultados visuais, com base na literatura publicada no PubMed, Trip Medical Database e British Medical Journal no período 2018-2022. O nível de evidência encontrado foi avaliado pela escala de Oxford e foram determinados sexo, idade, tipo de lesão ocular, local de ocorrência do trauma ocular e sequelas pós-lesão relatadas. Resultados: As evidências coletadas foram principalmente provenientes de estudos transversais retrospectivos que correspondem ao nível de evidência da escala Oxford 2b. O trauma ocular foi mais comum em meninos (77%) do que em meninas (23%) e a idade média foi de 10,5±1,96 anos. Houve maior incidência de trauma ocular contuso (56%). Os locais fora de casa foram os mais relatados (64%). Quanto às consequências do trauma ocular em idade pediátrica, pôde-se observar que a maior frequência relatada foi a ausência de sequelas (52,16%), contra 48,47% dos reabastecidos com sequelas. Conclusões: Existem considerações básicas que podem ser comunicadas ao paciente e que podem prevenir efeitos graves ou permanentes na visão. O exame oftalmológico profissional permite avaliação precoce e evita complicações por subestimação da lesão ocular aguda.

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